MASTERCHEF, ganha quem chora mais!

Confesso que não gosto de reality show do estilo BBB, acho bem fútil o formato, parece um programa dedicado as pessoas que gostam de cuidar da vida dos outros e fazer fofoca, afinal qual a graça de se ver na TV uma pessoa dormindo e coçando a bunda o dia todo?

Voltando ao assunto principal, gosto mais dos programas de show de talentos como o MasterChef e The Voice, ou um reality show estilo Cake Boss, Irmãos à Obra (Property Brothers), Extreme Makeover: Home Edition, Overhaulin e Mythbusters, mas antes que você fale "Mas Bruno, maioria desses programas são para mulheres!", a minha resposta é "OK, mas e daí?", gosto desses programas porque são de puro entretenimento, apenas para divertir mesmo, também não vão acrescentar nenhum grande conhecimento ou me fazer repensar nos meus conceitos de vida, mas são muito melhores do que ficar vendo alguém tirando meleca do nariz na beira da piscina ou fingindo que tá ordenhando uma vaca na fazenda cenográfica.

Normalmente acompanho o Masterchef pela TV à cabo tem algum tempo, antes de ganhar essa adaptação feita pela Band, eu assisito normalmente mais o Masterchef Australia e pode apostar que a versão original (Reino Unido) e algumas das outras adaptações (Australia e Espanha, só vi esses três) são infinitamente melhores que a versão brasileira, acho que só não gostei da versão dos EUA, que parece demais com a brasileira, só que com mais dinheiro, mas ambas tem o mesmo problema, elas parecem que sofreram uma influência negativa de realitys tipo BBB que dá enfase para os "dramas e conflitos" dos participantes, em vez de mostrar quem sabe cozinhar de verdade, quais técnicas os participantes utilizam para preparar os pratos, onde aprenderam elas, enfim, mostram o que torna uma pessoa comum em um chef de cozinha profissional ou que tem a intenção de se tornar um profissional.
Pois bem, ontem (15/09) terminou a segunda temporada do MasterChef e no episódio final estavam na disputa a carioca Izabel e o paulista Raul para ver quem ficaria com o título de 2015, os 150 mil reais e o curso de culinária na França, após as devidas apresentações dos concorrentes de uma refeição completa (entrada, prato principal e sobremesa), Izabel foi escolhida a vencedora, mas na minha opinião não merecidamente, mas conquistou o título apenas por algum critério que aparentemente não foi técnico, pois nos três pratos apresentados, todos os jurados sempre enfatizavam que os apresentados do Raul tinham muita técnica e muito bem preparados, praticamente não recebendo criticas negativas, já Izabel nos 3 pratos sempre teve alguma critica ou observação negativa, na entrada ela queimou o pão de queijo, no prato principal a carne preparada ficou dura, praticamente só na sobremesa dela não houve uma observação negativa.


Raul, Fernando, Izabel,
Cristiano e Jiang
A minha torcida era para o Raul na final, que eu acho que seria muito mais justo se tivesse sido na final Raul e a Jiang, com qualquer um dos dois levando o título, com o Fernando em terceiro lugar e a Izabel ficando somente em quarto lugar, vou explicar o porque dessa minha opinião a seguir.


Raul e Jiang: desde o começo do programa, ambos sempre se mostraram abertos a receber criticas negativas e a partir delas melhorar, tanto que ambos chegaram as finais por esse motivo, melhoram como chefs durante o programa, quase sempre trabalharam bem em equipe, por isso que acho que um dos dois deveria eram mais merecedores de ganhar o programa;
Fernando: eu acredito que ele só não chegou entre os 3 finalistas por um único motivo, por não saber trabalhar em equipe, pois como chef desde o começo mostrou ter um bom conhecimento culinário;
Izabel: acredito que só aprendemos a levantar depois de um tombo, e após ser a 6ª pessoa a ser eliminada no programa, teve uma segunda chance e realmente melhorou, mas não acredito que tenha melhorado tanto assim para merece o título de MasterChef, Jiang e o Raul tiveram uma melhora muito maior que a dela, além é claro dela chorar o tempo todo por qualquer motivo besta, ai quando ganha não solta uma lágrima ( nenhuma! ¬.¬  ).

Agora o fator que me incomodou nessa temporada, a BBBtização do programa, alguns participantes pareciam estar lá apenas para criar intriga, fazer o draminha da semana ou para se passar de coitadinho e/ou estava lá apenas porque é conhecido de alguém importante da produção do programa, como exemplo da para usar o Cristiano, que demonstrou saber cozinhar, mas se preocupou mais em fazer o papel do coitadinho e causar intriga no programa; e a Aritana que pelamordedeus, como que ela passou da metade do programa? Essa nunca mostrou saber cozinhar bem em nenhum episódio, apesar de sempre dizer que conhecia bem o prato e que era simples para ela, deve ser a que conseguiu a vaga no MasterChef porque é amiga de alguém da produção, só pode ser isso.


Enfim, é uma pena que a versão brasileira do MasterChef tenha caído para mais uma versão do BBB com provas para ver quem sabe cozinhar melhor e no final o ganhador ser o escolhido pela produção do programa, só falta nas próximas temporadas eles colocarem os participantes isolados em uma casa ou um grande restaurante, ai eu abandono esse programa.


Agora vamos ver como vai ser a versão da Band do MasterChef Júnior, pelo menos eu também gosto muito de assistir as versões gringas, mesmo me sentindo um incompetente de ver aquela molecada cozinhando coisas que eu nem tenho ideia de como começar a fazer. rs Espero que pelo menos esse consiga ser melhor que a versão com os adultos.

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